terça-feira, 19 de julho de 2011

Seria a Origem naturalista da Vida uma teoria válida?

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Materialistas assumem que a vida surgiu espontaneamente no meio aquatico da Terra primitiva - água que não continha nenhuma vida, apenas materiais e substâncias químicas usadas pelos seres vivos. O microbiologista Michael Denton, Ph.D, M.D, diz:

''Considerando o modo como a sopa pré-biótica é referida em tantas discussões sobre a origem da vida como uma realidade já estabelecida, é de certo modo um choque saber que não há absolutamente nenhuma evidência positiva de sua existência'' [1]

Porque o oxigênio na atmosfera destruiria toda possibilidade de vida surgindo por processos naturais, os materialistas erroneamente assumem que a atmosfera não possuia oxigênio.

Mas, não há prova científica de que a Terra alguma vez tenha tido uma atmosfera sem oxigênio como os Evolucionistas requerem. Rochas mais antigas da Terra contem evidências de terem sido formadas em uma atmosfera com oxigênio. Evidências de oxigênio livre têm sido encontradas em rochas supostamente 300 milhões de anos mais velhas que as primeiras células vivas.[2][3][4]

Eles também assumiam que a atmosfera continha certos ingredientes necessários, incluindo amônia, nitrogênio, hidrogênio, vapor de água e metano. Entretanto, é bem sabido que a mistura desses gases não cria vida. Então, materialistas teorizaram que algo mais seria necessário - talvez descarga de energia.

Várias fontes de energia têm sido testadas na tentativa de criar vida a partir de diferentes misturas químicas. Elas incluem correntes elétricas, faíscas elétricas, radiação ultravioleta, ondas de choque e compostos químicos que emitemintensa energia. Nenhuma produziu os resultados necessários para criar vida.

Há outros problemas bem maiores para a produção da vida. Há numerosas razões pelas quais os aminoacidos se desintegrariam, ou antes, nunca se formariam. Três cientistas, Thaxton, Bradley e Olsen, dizem sobre isso:

''Na atmosfera e nas várias bacias hidográficas da terra primitiva, muitas interações destrutivas teriam reduzido tão vastamente, se não consumido totalmente, as substâncias químicas precursoras essenciais, que as taxas de evolução química seria insignificantes. A sopa teria sido muito diluída por polimerização direta para ocorrer. Mesmo pequenos tanques locais para a concentração dos ingredientes da sopa teriam encontrado o mesmo problema, Além disso, nenhuma evidência geológica indica que uma sopa orgânica, nem mesmo uma pequena poça orgânica, alguma vez tenha existido nesse planeta. Está ficando claro que seja como for que a vida começou na terra, a noção geralmente aceita de que a vida emergiu de uma sopa oceânica de substâncias químicas orgânicas é a hipótese mais inverossimil. Nós devemos, portanto, com imparcialidade chamar esse cenário de ''mito da sopa pré-biótica'' [5]

Além do mais, a vida requer muito mais do que aminoácidos. Uma necessidade é a proteína. Outra é o código do DNA.

Um químico calculou a probabilidade contra a combinação de aminoácidos para formar as proteínas necessárias por meios indiretos. Ele estimou uma probabilidade de mais de 10 elevado a 67 para 1 contra a formação de mesmo uma pequena proteína - pelo tempo e o acaso, em uma mistura ideal de substâncias químicas, em uma atmosfera ideal e fornecido o tempo de 100 bilhões de anos (uma idade de 10 a 20 vezes maior do que a suposta idade da Terra). [6]

Matemáticos geralmente concordam que, estatisticamente, qualquer probabilidade além de 1 em 10 elevado a 50 tem ZERO chance de alguma vez ocorrer. [7]

O matemático Emil Borel concorda que as leis de probabilidade demonstram que: ''Eventos cujas probabilidades são extremamente pequenas nunca ocorrem''.[8]

Vários pesquisadores altamente qualificados pensam ter provado cientificamente, além de qalquer dúvida, que as proteínas necessárias para a vida nunca poderiam ter vindo a existir por acaso ou por qualquer processo natural. O evolucionista Paul Erbrich diz:

''A probabilidade, contudo, da evolução convergentes de duas proteínas com aproximadamente a mesma estrutura e função é muito baixa para ser plausível, mesmo quando todas as possíveis circunstâncias que parecem aumentar a possibilidade de tal convergência estão presentes. Se é assim, então a plausibilidade de uma evolução randômica de duas ou mais proteínas diferentes, mas funcionalmente relacionadas, parece grandemente maior''. [9]

Sendo assim, a probabilidade da formação de proteínas no cenário naturalista proposto pelos evolucionistas é zero. Diante disso, o que o químico, Dr. Wilder Smith conclui ser a afirmação final sobre o assunto?

''O fato é que enfaticamente a vida não poderia ter surgido espontaneamente em uma sopa primitiva desse tipo''. [10]

Continua...


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Referências

[1] Michael Denton, Evolution: A Theory in Crisis, 1986, p. 261.
[2] Harry Clemmey e Nick Badham, ''Oxygen in the Precambrian Atmosphere: An Evaluation of the Geological Evidence'', Geology, VOL 10, (March 1982), p. 141.
[3] ''Smaller Planets Began with Oxidized Atmospheres'', New Scientist, Vol 87, nº 1209 (July 10, 1980), p 112.
[4] John Gribbin, ''Carbon Dioxidem Ammonia - and Life'', New Scientist, Vol 94, nº 1305 (May 13, 1982), pp. 413-416.
[5] Charles B. Thaxton, The Mistery of Life Origin: Reassenssing Current Theories (New York: Philosophical Library, 1984), p. 66.
[6] A.J.White, ''Uniformirarianism, Probability and Evolution'', Creation Research Society Quarterly, Vol.8, Nº 1 (June 1972), pp. 32-37.
[7] I.L.Cohen, Darwin Was Wrong - A Study in Probabilities (P.O.Box 231, Greenvale, New York
11548: New Research Publications, Inc., 1984), p. 205.
[8] Emil Borel, Elements of the Theory of Probability (New Jersey: Prentice-Hall, 1965),
p.57
[9] Paul Erbrich, ''On the Probability of the Emergence of a Protein with a Particular Function'', Acta Biotheoretica, Vol 34 (1985), pp.53-80
[10] Arthur E. Wilder-Smith in Willen J.J. Glashouwer e Paul S. Taylor, ''The Origin of Life, 1983.

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