quinta-feira, 21 de julho de 2011

Seria a Origem naturalista da Vida uma teoria válida? (Parte III)

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[Esta é a última parte da série de artigos sobre a Origem naturalista da Vida. Sugiro para quem não leu a parte I
e a parte II, que leia, para um melhor entendimento].

Dois cientistas bem renomados calcularam as chances da formação da vida por processos naturais. Eles estimaram que há menos de uma chance em 10 elevado a 40.000 de que a vida poderia ter sido originada por tentativas aleatorias. 10 elevado a 40.000 é 1 seguido pos 40.000 zeros!

Os astrônomos Hoyle e Wickramasinghe afirmam:

''A vida não pode ter tido um início randômico (...) O problema é que há cerca de duas mil enzimas, e a chance de obter todas elas em uma tentativa randômica é de apenas uma parte em (10 elevado a 20) elevado a 2.000 = 10 elevado a 40.000, uma probabilidade escandalosamente pequena que não poderia ser considerada mesmo se todo o Universo constituisse uma sopa orgânica.''

E continuam dizendo:

''Se alguém não está predisposto, ou por crenças sociais ou por treinamento científico, para a convicção de que a vida se originou na Terra, esse simples calculo varre a idéia completamente para fora do tribunal (...) O enorme conteúdo de informações mesmo dos mais simples sistemas vivos (...) não pode em nosso ponto de vista ser gerado por aquilo que normalmente é chamado de processos ''naturais'' (...) Para que a vida tivesse surgido na Terra seria necessário que instruções muito explícitas tivessem sido fornecidas para sua montagem (...) Não há nenhum meio  no qual nós podemos esperar evitar a necessidade de informação, nenhum meio no qual nós podemos simplesmente dar um jeito com uma sopa orgânica maior e melhor, como nós mesmos esperávamos que seria possível há um ou dois anos atrás''. [1]

Fred Hoyle continua, dizendo:

''A noção de que não apenas os biopolímeros, mas o programa operando em uma célula viva possa ter surgido por acaso em uma sopa primordial aqui na Terra é evidentemente uma falta de senso do maior grau (...) Grande número dos meus amigos astrônomos são matemáticos consideráveis, e uma vez que eles se tornem interessados o suficiente para calcular por si mesmos ao invés de confiar em rumores de argumentos, eles podem rapidamente enxergar esse ponto'' [2]

Como alguém pode fazer idéia do valor de um número tão grande? De acordo com a maioria dos evolucionistas, o Universo tem menos de 30 bilhões de anos, e há menos de 10 elevado a 18 segundos em 30 bilhões de anos. Então, mesmo que a natureza pudesse, de alguma forma, ter produzido trilhões de combinações de código genético a cada segundo por 30 bilhões de anos, as probabilidades contra a produção do mais simples animal unicelular por tentativa e erro ainda continuariam sendo inconcebivelmente imensas [Mesmo se uma impressionante quantidade de 1.000 trilhões de combinações aleatórias pudessem ser testadas em cada segundo a cada ano por 30 bilhões de anos (ou seja, 10 elevado a 33 tentativas), as chances restantes continuariam sendo um enorme 10 elevado a 39.967 para 1 contra a formação dos genes necessários, baseado na estimativa de 10 elevado a 40.000 de Hoyle]!

Em outras palavras, as probabilidades favorecem enormemente a idéia de que um projetista inteligente foi responsável até pelas moléculas mais simples de DNA. O químico, Dr. Grebe fala sobre o abandono dessa teoria da origem da vida por parte dos cientistas:

''A idéia de que a evolução orgânica poderia ser responsável pelas complexas formas de vida do passado e do presente tem sido abandonada a tempos, desde então, por homens que compreenderam a importância do código genético do DNA'' [3]

O evolucionista Michael Denton também diz:

''A complexidade do mais simples tipo de célula conhecido é tão grande que é impossível aceitar que tal objeto pudesse ter sido montado repentinamente por algum tipo de evento anormal, enormemente improvável. Tal ocorrência não poderia ser dintinguida de um milagre'' [4]

O astrônomo Fred Hoyle (já citado anteriormente) está de acordo com aqueles que acreditam que a Inteligência foi necessária para criar as primeiras formas de vida. Ele diz:

''Entretanto, uma vez que vemos que a probabilidade da vida ser originada aleatoriamente é tão competamente minúscula que a faz absurda, torna-se sensato pensar que as propriedades favoráveis da física das quais a vida depende são em todos os aspéctos deliberadas (...) Portanto, é quase inevitável que nossa própria medida de inteligência deve refletir (...) inteligências superiores (...) mesmo ao limite de Deus (...) uma teoria assim tão óbvia que estranhamos como ela não é largamente aceita como sendo evidente por si mesma. As razões são mais psicológicas que científicas''. [5]

Ele notadamente afirmou que supor que a primeira célula tenha se originado pelo acaso é como acreditar que ''um tornado varrendo um ferro-velho possa montar um Boeing 747 a partir dos materiais presentes ali'' [6]

E ainda diz:

''A noção de que (...) o programa operando em uma célula viva possa ter surgido pelo acaso em uma sopa primordial aqui na Terra é evidentemente uma falta de senso do maior grau'' [7]

Muitos, se não a maioria, dos pesquisadores sobre a origem da vida agora concordam com Hoyle: a vida não poderia ter surgido pelo acaso ou por qualquer processo natural conhecido. Gregg Easterbrook observa que NENHUM cientista materialista tem:

''qualquer idéia do que faz os compostos químicos começarem a viver. A origem da vida é talvez a principal incógnita da ciência contemporânea''. [8]

O Evolucionista Chandra Wickramasinghe diz:

''...há pouquíssimos fatos empíricos de direta relevância e talvez nenhum fato relacionando a real transição da metéria orgânica àquela que pode, mesmo remotamente, ser descrita como vivente'' [9]

O vencedor do prêmio Nobel, bioquímico que ajudou a desenvolver a penicilina, Dr. Ernst Chain, acrescenta:

''Eu preferiria acreditar em contos de fadas a acreditar em tão desregrada especulação. Eu tenho dito a anos que especulações acerca da origem da vida não levam a nenhum propósito útil visto que mesmo o sistema vivo mais simples é de longe muito complexo para ser entendido em termos da química extremamente primitiva que os cientistas têm usado em suas tentativas de explicar o inexplicável. Deus não pode ser invalidado por pensamentos tão ingênuos'' [10]

Muitos evolucionistas estão agora procurando por alguma força teórica dentro da matéria que possa empurrar a matéria em direção a uma montagem de maior complexidade.Muitos criacionistas acreditam que isso está destinado ao fracasso, uma vez que contradiz a Segunda Lei da Termodinâmica.

É importante perceber que a informação registrada nas mléculas de DNA não é produzida por nenhuma interação natural de matéria. Matéria e moléculas não possuem inteligência inata, permitindo auto-organização em códigos. Não há nenhuma lei física que forneça às moléculas uma tendência natural para se arranjarem por si mesmas em tais estruturas codificadas.

Os especialistas Thaxton, Bradley e Olsen, por esse motivo, corretamente se perguntam:

''Uma comunicação inteligível via sinal de rádio de algma galáxia distante seria largamente aclamada como uma evidência de uma fonte de inteligência. Por que então a mensagem na sequência da molécula de DNA também não constitui numa primeira olhada, evidência de uma fonte inteligente? Afinal, a informação do DNA não é só análoga a uma mensagem em sequência como um código Morse, ela é mesmo uma mensagem em sequência'' [11]

Como um disco de computador, o DNA não tem inteligência. Os cídigos complexos e cheios de propósitos de seu ''programa mestre'' só poderiam ter-se originado no seu exterior. No caso de um programa de computador, os códigos originais foram colocados lá por um ser inteligente, um programador.

Da mesma maneira, para o DNA, parece claro que a inteligência teve de ter vindo primeiro, antes da existência do DNA. Estatisticamente, as chances são enormes a favor dessa teoria. O DNA carrega as marcas de fabricação inteligente.

O Dr. Wilder Smith foi um admirado cientista com três doutorados. Ele era muito bem informado sobre biologia moderna e bioquímica. Em sua considerada opinião, qual foi a fonte dos códigos de DNA encontrados em cada planta e animal?

''...uma tentativa de explicar a formação do código genético a partir dos componentes químicos do DNA (...) é comparável à suposição de que o texto de um livro surgiu das moléculas do papel onde as frases aparecem, e não de qualquer fonte  externa de informação'' [12]

E ainda,

''Como cientista, eu estou convencido de que a pura química de uma célula não é suficiente para explicar o funcionamento de uma célula, embora o funcionamento seja químico. As operações químicas das células são controladas por informações que não residem nos átomos e moléculas da célula. Ha um autor que transcende o material e a matéria de que esses filamentos são feitos. O autor primeiramente concebeu a informação necessária para fazer uma célula, então a escreveu e depois a fixou em um mecanismo que a lesse e pusesse em prática - assim as células constroem-se sozinhas a partir da informação'' [13]

Portanto, diante de tudo o que foi exposto, podemos concluir que a vida não surgiu devido à forças naturais cegas, mas sim, por causa de uma Inteligência criadora. Diante de todas as evidências e depoimentos de estudiosos renomados, fica claro que os ateus estão se apegando a um verdadeiro mito.


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Referências

[1] Fred Hoyle e N. Chandra Wickramasinghe, Evolution from Space, 1981, p. 148, 24, 150, 30,31
[2] Fred Hoyle, ''The Big Bang in Astronomy'', New Scientist, Vol. 92, Nº 1280 (November 19, 1981), p. 52
[3] John J. Grebe, ''DNA Complexity Points to Divine Design'', Science & Scripture, Vol. 3, Nº 3, 1973, p.20
[4] Michael Denton, ''Evolution: A Theory in Crisis'', 1986, p. 264
[5] Fred Hoyle a N.Chandra Wickramasinghe, ''Evolution from Space'' (London: J.M.Dent & Sons, 1981), pp. 141,144,130
[6] ''Hoyle on Evolution'', Nature, Vol 294, Nº 5837 (November, 1981), p.105
[7] Fred Hoyle, ''The Big Bang in Astronomy'', New Scientist, Vol 92, Nº 1280, p 527
[8] Gregg Easterbrook, ''Are We Alone?'', Atlantic (August 1988), pp. 35-38
[9] N. Chandra Wickramasinghe in Vol. 325 oh Philosophical Transcripts of the Royal Society of London (1988), pp 611-618
[10] Ernst B. Chain, as quoted by Ronald W. Clark, The Life of Ernst Chain: Penicillin and Beyond (London: Weidenfeld & Nicolson, 1985), pp.147-8
[11] Charles B. Thaxton, Walter L Bradley, e Roger L. Olsen, The Mistery of Life's Origin: Reassessing Current Theories (New York: Plilosophical Library, 1984), pp. 211,212
[12] Arthur E. Wilder-Smith, The Natural Sciences Know Nothing of Evolution (Santee, California:
Master Books, 1981), p. 4
[13] Arthur E. Wilder-Smith in Willem J.J. Glashouwer e Paul S. Taylor, The Origin of Life, 1983

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